domingo, 17 de março de 2013


Diário de uma vitória
Por: Fábio Freire

"Eu não pedi pra nascer, eu não nasci pra perder, nem vou sobrar de vítima das circunstâncias. Eu tô plugado na vida, eu tô curando a ferida... E a gente vai à luta e conhece a dor, consideramos justa toda forma de amor..."
A vida às vezes proporciona enormes dificuldades, temos a certeza que esta não é realisticamente a nossa história. Parece mais um pesadelo e espera-se acordar a qualquer momento na esperança de nada daquilo está acontecendo.
"Os efeito colaterais da decepção são horríveis, só posso te dizer isso...", 
"A nossa residência cheira desânimo. Sempre no final da noite, encontro sabe aquele cheiro de solidão? É o mesmo cheiro", 
"Quando estou no universo da dor um poço se abre ao seu lado, dá muita vontade de pular", 
"Te vi estes dias mas nem fui te cumprimentar porque pensei que não fosse você, você era tão diferente..."
Como um tratamento de uma doença nos vemos no universo da câmara escura, onde a luz mais forte se torna sem brilho, nada tem sentido, os conselhos são dispersados.
Há exatamente 7 meses dei início ao tratamento para combater as lembranças que me trazem dor, desde então foram 432 horas de quimioterapia, 30 dias internado, 4 cirurgias...
Contrariando ao mecham do TIRIRICA: Pior que está pode ficar sim. Cabe a nós não deixar isso acontecer. O sofrimento quando vivido excessivamente é bem mais complicado para ser superado. Claro que na vida devemos passar por fases e essas servem para nos tornar grandes (gigantes). Sofremos, sorrimos, vivemos emoções, erramos, nos reerguemos, caímos novamente. Assim é a vida.
Agora é fato que, chega um momento que devemos dá um basta. Dizer ao problema que ele não faz mais parte da sua vida. Superação, pensar em outros momentos, trazendo a cabeça o que possa dá esperança, renovações... Muitas vezes temos que jogar as coisas antigas fora para que as novas possam evadir as lacunas. Não existe espaço para os dois. O antigo tem sua importância? Claro que sim. Mas já passou... O antigo muitas vezes estraga a beleza sublime do novo. Renovar é começar de novo.
Observo-lhes como Maria, Maria... “uma mulher cheia de brilho e forças que merece viver e amar como outra qualquer do planeta...” descrita na música do Roupa Nova.
Tantos são os momentos lindos proporcionados pela vida. Momentos que se fossemos mesurar preencheria vários livros com inúmeras coisas lindas e emocionantes.  Momentos esses felizes que deveriam ficar arraigado nos nossos pensamentos. Amar é muito bom. Viver o amor com intensidade é melhor ainda. Amar é fundamental, transforma, renova, transmite paz.
...E hoje eu me pergunto: Quando estive doente? Sinceramente não me lembro. Por nem um dia, por nenhum minuto eu deixei de acreditar na cura ou tive medo de não superar. A dor maior é a que você sente no momento... Deixa de ser grande quando cai no esquecimento. O que me faz feliz?
Precisamos trazer a vida leveza, alegria, felicidade. Isso só encontra quando decidir fazer acontecer. Ser feliz é fazer o que gosta. A veste de vítima não cai bem a ninguém. Nem deve ser a filosofia do ser humano. Veja a luta para a fecundação onde existem milhões de concorrentes e a apenas uma vaga.  
Deus nos doou uma vida. Apenas uma, os problemas não merecem nos acabar por eles. Precisamos entender que os tratamentos nos auxiliam na maturidade acrescendo o amor, bem mais intensos, amor pelas pessoas, pelo ar, por tudo que os olhos observam, enfim tudo que os sentidos me permitem sentir.
Dedique cada alegria, cada novo acontecimento como sendo primordial para sua vida. Entenda a importância do ar que respira, os movimentos, o enxergar, tudo que fazemos é proveniente do acontecimento sublime da vida, o seu nascimento. Posso afirmar que você é a pessoa mais feliz do mundo, apenas não encontrou o jeito pra aproveitar sobremaneira ainda, sem medos, sem tabus, acrescendo sempre o alicerce da esperança.
Você nunca será bom o suficiente para todas as pessoas, mas será sempre perfeita para aquelas que te ama. Meu coração têm segredos que movem a solidão. Fora desse céu cinzento eu vejo noites estreladas.
Pode completar seu beijo, despedaçando a memória. Procurando meu sorriso em sua história. Eu fugi do paraíso mesmo naquela noite pesada. Eu andava entristecido por nada... lá lá lá... oh oh oh... Eu não troco esse desejo por nada... Vamos sentar no sofá do Jô... Everybody dance now.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Impactos sociais da tecnologia e da informação


Por: Fabio Freire

No princípio, a comunicação era feita de forma oral, sendo a informação passada de boca a boca. Logo depois surgiu a escrita e, consequentemente os correios. A comunicação passou a trafegar por pombos, pessoas, carros, navios ou aviões. Difundindo-se significantemente com a revolução industrial.

O surgimento da eletricidade, o aparecimento do telégrafo, a consolidação da imprensa através de Gutemberg e, consequentemente a disseminação do conhecimento trouxeram a informação maior liberdade e maior veracidade.

O telefone era o responsável pelas comunicações sociais, uma espécie de rede social com canal interpessoal em tempo real. Foi através do telefone que a indústria e o comércio alargaram suas fronteiras.

O rádio e a TV trouxeram informações e entretenimento em forma de som e imagem, além de textos escritos. Para tanto, vieram também à síndrome do mínimo esforço, a centralização da informação e a falta de interatividade.

O computador surgiu juntamente com a segunda guerra mundial, criado para processamentos de dados e decodificações de informações e para cálculos complexos. Na década de 60 surge a internet, através da ARPANET, nas universidades americanas, com objetivo de disseminar o conhecimento científico e acadêmico.

Nos dias atuais, smartphones, tablets, computadores, TVs portáteis, máquinas fotográficas, gps, filmadoras, nets e notebooks são os responsáveis pela expansão da tecnologia. Nossa vida está recheada de novas tecnologias.

Sendo individuais ou combinados, esses aparelhinhos conseguem fazer diversas coisas interessantes, por exemplo, buscar informações através da Internet a qualquer hora e local, conversar com os nossos amigos e colegas de trabalho, desencalhar através das redes socias, encontrar aqueles familiares ou amigos que pensava nunca mais encontrar, sorrir com piadas e animações, passar o tempo com jogos e leituras divertidas, ler livros, ver fotos, fazer compras online (de alimentação até imobiliário), extinção de filas e exposição aos intemperes naturais quando se vai ao comércio. Aberturas para possibilidades de trabalhos (tele trabalho), publicar currículos em várias empresas sem sair de casa, ou mesmo, enviar o trabalho por correio eletrônico.

A tecnologia trouxe praticidade e facilidade de manipulação, interatividade e maior intuitividade. E-mails, comunicadores instantâneo (msn, Skype), sites de relacionamentos (orkut, facebook), blogs educativos ou não, enciclopédias eletrônicas, jogos educativos, vídeos sobre demanda. 

O ciberespaço é um lugar virtual onde as pessoas interagem e tem um tipo de informação descentralizada. O mundo todo está ligado a um aparelho tecnológico que podemos tê-los em mãos. O objetivo da google é ter todos os conhecimentos universais aglomerados numa prateleira e, acessíveis as pessoas que necessitarem de informações

Enfim, são visíveis os benefícios que as tecnologias trazem para a humanidade. A tecnologia colabora com a humanidade na saúde, na comunicação, no esporte, no lazer, entre outros.

Afinal, o desenvolvimento e a pesquisa contribuem para evolução da raça humana. As pessoas continuarão  usufruíndo dos benefícios que as pesquisas trazem no combate as doenças consideradas, hoje, incuráveis e, no auxilio a tratamentos para amenizar dores insuportáveis.

Por outro lado, a tecnologia afeta diretamente no modo de vida das pessoas atingindo diretamente na sociedade, gerando, para tanto, problemas de saúde, educação, grupos e relacionamentos sociais.

Por os sites ficarem cada vez mais populares atraem novos adeptos e consequentemente afetam a vida social das pessoas. Hoje o mundo real é pouco vivido em troca do mundo virtual, uma vez que, em média as pessoas passam até quatorze horas diárias navegando em sites virtuais. Fixa-se o olhar a uma tela de computador e passa-se o dia praticamente todo (isolamento social e expansão de novas patologias). Nesse caso a internet traz problemas para a educação, para a saúde e a para a sociedade.

Sem falar nas agressões cometidas as crianças quando submetidos a sites inapropriados contendo naturezas sexuais e mensagens subliminares. Além das informações que sejam degradantes e ofensivas.

Outro fator é a aceleração do processo mental na criança por ela ser exposta cada vez mais cedo a fatores que não contempla a faixa de aprendizagem. A deterioração da linguagem com as abreviaturas dos chats são problemas vistos quando as crianças são submetidas a testes nas escolas.  

Em trabalhos escolares as informações são encontradas prontas, acessíveis apenas para copiar e colar.

Dentre os problemas de saúde gerados pelo o uso excessivo dos aparelhos tecnológicos podemos citar: LER (lesão por efeito repetitivo), problemas de coluna, problemas visuais e vícios de internet comparados ao álcool e as drogas, síndrome da visão do computador, PIU (Pathological Internet Use).

Trazendo benefícios e malefícios para humanidade o mundo do futuro parece não ter expectativa senão enxurrada de tecnologias, por um lado boas e por outras más.

A vida parece está regada pelas tecnologias ligadas à Internet. Não se faz nem o almoço senão for através da receita retirada da internet. Das coisas mais simples as mais complexas, a internet é a saída... Pudim, torta, lasanha, pizza...

Por exemplo, se alguma vez a Internet falhar como é que vamos conseguir realizar as tarefas domésticas? E como é que vamos a algum lugar sem o uso do GPS? Ficaremos psicóticos por não conversar com aquele amigo que mora longe? E, aquelas pessoas que não tenham acesso à tecnologia pelos mais diversos motivos, são infelizes? São pessoas que não tem informações? Que não se relacionam? As pessoas só são felizes se tiverem usando a tecnologia? Precisamos rever nossos conceitos.

Nestas perspectivas, a tecnologia do futuro não irá ser muito boa, uma vez que, com ela virão agregados diversos problemas.

É bastante perceptível, que a tecnologia tem modelado o nosso universo, pois tem sido fundamental na geração de riquezas, no desenvolvimento da economia e da própria interação social. Porém, perdura o medo e um profundo desconforto. Uma espécie de receio sobre a atuação da tecnologia. O medo que a tecnologia proporcione outros problemas para cada problema que é resolvido. Fica-se a dúvida se os avanços tecnológicos melhorarão realmente nossas vidas, e assim, ceifarão alguns de nossos problemas mais graves, de modo a nos livrar do sofrimento e a garantir o futuro das novas gerações. Ou senão, acrescentará outros problemas irreversíveis. Novas doenças geradas pelo mundo moderno, que atuam diretamente na parte mais complexa do ser humano, o cérebro.

Não obstante, nossa maior confiança não está na tecnologia, mas sim, a esperança na nossa verdadeira origem que é a natureza (Uma espécie de ordem natural da vida através do desenvolvimento de células tronco pela natureza para cura de doenças até então incuráveis). Temos um sentimento que nos enche de esperanças, em um único questionamento mais profundo: quão natural é essa tecnologia?

De fato, se houver uso das tecnologias avançadas de forma regrada e atendendo apenas as necessidades humanas, a nossa vida irá melhorar circunstancialmente, uma vez que, as novas tecnologias além de todos os impactos maléficos que nos assustam, ela também tem benefícios fundamentais a vida. Porém, o que não podemos e não devemos esquecer é aproveitar a vida de forma prazerosa, divertida, interessante e saudável.

Afinal, não existe tecnologia maior que a natureza. A natureza é a nossa fonte de inspiração. Ela é responsável pela produção todos os elementos essenciais a vida (o sol, a água, o calor interno da terra, o oxigênio, os alimentos, os remédios). Já a tecnologia o nosso motor. O tom quente dos materiais naturais que oferece o conforto e a segurança que procuramos. A tecnologia fornece as soluções práticas que exigimos.

À medida que aprendemos a usar essas tecnologias, estamos ajudando a natureza a intervir diretamente na natureza. E, portanto a estória desse século será sobre o choque entre o que a tecnologia oferece e aquilo com o qual nos sentimos confortáveis.







  “A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo.”
Alan Kay, cientista da computação, em 197


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Senhas compartilhadas, uma boa ideia?

 

Ah, como é gostoso se apaixonar, querer dividir cada instante da sua vida e mostrar que não há segredos entre você e a pessoa amada. Ah, que delícia saber que se pode confiar em alguém ao ponto de não precisar usar máscaras. Feliz mesmo é quem encontra um relacionamento em que tudo isso acontece, não? Não!

Confiar, amar, se entregar... É tudo muito lindo, mas limites precisam existir. Assim como uma planta não vive sem ar, você não vive sem espaço. Você precisa ter espaço para ser você, lembrar do que é estar sozinha, nem que por alguns minutos, saber que algumas pequenas - ou grandes - coisas são suas e de mais ninguém.

Manter a individualidade é o desafio da maior parte dos casais. Ter um tempo para ficar sozinha, mesmo que seja para não fazer nada. Dar uma volta no quarteirão e suspirar só porque o céu está lindo, sem ter ninguém perguntando o motivo. Para ser feliz é preciso respirar.
E aí você luta para ter uns momentos seus e divide a senha do seu e-mail e redes sociais com o gato. Não dá, né? E se você quiser conversar com uma amiga sobre a briga que teve com ele? E se sua amiga quiser te contar um segredo? Ela é sua melhor amiga, não dele, lembre-se. E se sua mãe achar que deve dividir apenas com você algumas das coisas que pensa? Ele poderá ler?

Não ter segredos é como asfixiar o amor. E não são segredos que fariam o outro mudar de ideia em relação a você, mas coisas que não fariam diferença na vida do outro. Coisas que são suas e podem parecer extremamente importantes, mas só pra você.

Conversar com os amigos, dar risada de besteira, trocar fotos de caras gatos com as amigas, ficar sabendo daquela fofoca inacreditável... Guardar textos que você achou lindos, fotos que a fazem derreter - sejam de gatinhos, casais, crianças fofas, imagens de guerra ou de desastre... o que importa é que, por algum motivo, você quis guardar. E tudo isso é só seu, você não precisa dividir.

Manter um pouco do mistério faz bem a você, a ele, ao relacionamento. Mas se você acha que apenas isso não a faria mudar de ideia, vamos para a parte trágica da coisa.

Esse tipo de ideia sempre vem no começo do namoro, quando você ainda não conhece tão bem a pessoa com quem está começando a se envolver e tem apenas seu instinto, totalmente embriagado pela paixão, para confiar. 

Vale mesmo a pena colocar tudo em risco?
Agora você pergunta: "tudo o quê?". Vamos lá, o bonito pode ter uma crise de ciúme e apagar todos os seus amigos das suas redes sociais, por exemplo. E se você acha que eles são seus amigos e vão entender, está muito enganada. Seus amigos de verdade ficarão extremamente magoados com isso, afinal, eles vão estar sempre do seu lado, já o novo amor ainda não se sabe.

Ou então, numa briga, ele pode enviar mensagens no seu Facebook falando coisas horríveis, coisas que você nunca diria, colocar fotos com poses impensáveis dizendo que é você... São tantas as possibilidades de coisas más que alguém pode fazer, que não dá nem pra escrever tudo aqui. 

Essas aí de cima são apenas algumas das coisas que já vi acontecer com amigos e pessoas próximas.
E o pior é de tudo isso é quando você vira um monstro porque tem a senha dele em mãos. Você pode achar que isso não vai acontecer, mas naquele dia em que você acordar insegura, se sentindo um lixo, a primeira coisa que vai fazer é entrar no e-mail dele e procurar. Procurar o que? 

Ninguém sabe, mas você vai encontrar - nem que seja uma troca de mensagens com a mãe dele, com um tom que você não gostou.

Prova de confiança não é dar acesso total a tudo que é seu, prova de confiança é não dar esse acesso. Confiar é fechar os olhos e se deixar guiar, é acreditar no que não se vê. Isso é confiar.

Trocar as senhas é só se permitir ser controlada. E quando uma pessoa se descobre controladora, nem o céu é o limite.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Por que é impossível fazer cócegas no próprio corpo?


As cócegas são um processo neurológico e físico do corpo humano. Diversas teorias tentam explicar o que são as cócegas e a mais aceita recentemente pelos cientistas é a de que as cócegas são um sistema de autodefesa do corpo. Segundo essa teoria, o cérebro emite um sinal de alarme e o corpo responde rapidamente. Por exemplo, se um inseto peçonhento passar pelo nosso pé, sentiremos os estímulos, isto é, as cócegas, e ficaremos atentos ao perigo. O cientista Charles Darwin afirmava que as cócegas provocam risos através da antecipação do prazer.

 

A maior parte das pessoas tem um ponto do corpo em que sente mais cócegas. Para alguns, é na planta dos pés, para outros é atrás do pescoço e alguns tem bastante sensibilidade na região das costelas. Rir quando alguém nos faz cócegas é um reflexo natural. Cientistas descobriram que a sensação que temos quando nos fazem cócegas é de pânico e é uma espécie de defesa natural.

Essa sensação nos coloca em estado de pânico e desencadeia uma reação de riso incontrolável se uma pessoa estiver nos fazendo cócegas. O momento que você menos espera as cócegas é aquele que vai fazer você se sentir extremamente aflito e em pânico, levando a uma intensa sensação de cócegas. Mesmo que você saiba que alguém vai lhe fazer cócegas, o medo e a aflição fazem com que você ria.

Pesquisadores do Instituto Karolinska de Estocolmo, na Suécia, descobriram que a situação de antecipação das cócegas ativava as mesmas áreas que as cócegas reais. As áreas  que se mostraram mais ativas foram o córtex sensorial primário e secundário, indicando que o cérebro é capaz de prever que tipo de sensação irá surgir.

Embora essa explicação seja possível, as cócegas estão nos comportamentos de animais sociais, como por exemplo, dos macacos, que também fazem cócegas uns nos outros, como uma forma de estreitar as relações entre eles. Geralmente estimulada por um leve roçar da pele, fricção ou pequenas pressões (apertões) em certas partes do corpo, como a barriga, os pés ou as axilas, por exemplo, as cócegas são um meio de se aproximar de maneira mais íntima do outro. Ao receber as cócegas, nosso corpo acaba reagindo com espasmos e riso convulsivo.

Então, se o toque de uma pessoa pode nos dar cócegas, por que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos? Pesquisas mostraram que o cérebro é treinado para saber o que sentir quando a pessoa se move ou realiza uma atividade. Não nos damos conta de muitas das sensações geradas por nossos movimentos. Por exemplo, com certeza você não presta muita atenção nas suas cordas vocais quando está falando. Também não notamos os sapatos roçando nos pés a cada passo, nem a língua mexendo dentro da boca quando falamos. Pelo mesmo motivo é que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos. Se tivermos a intenção de nos fazermos cócegas, nosso cérebro antecipa esse contato e se prepara. Eliminando a sensação de desconforto e pânico, o corpo deixa de responder da mesma forma que responderia se outra pessoa ameaçasse nos fazer cócegas.

 

Especialistas do cérebro da University College of London fizeram um estudo cujos resultados sugeriram que o cerebelo é a parte do cérebro que impede que façamos cócegas em nós mesmos. O cerebelo é a região localizada na base do cérebro e é responsável por controlar nossos movimentos. Ele é capaz de distinguir sensações previsíveis das imprevisíveis. Uma sensação previsível seria a quantidade de pressão que seus dedos aplicam no teclado ao digitar. Uma sensação imprevisível seria alguém aparecer de repente atrás de você e cutucar seu ombro.

 

Encontrado em: http://www.vocesabia.net/ciencia/por-que-e-impossivel-fazer-cocegas-no-proprio-corpo/ 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Radiações do mal

Fontes de energia elétrica e aparelhos elétricos criam campos eletromagnéticos. Pesquisas sugerem que esses campos podem estar associados ao risco maior de certos tipos de câncer e ao mal de Alzheimer. Minimize os riscos:


1 - Reduza o número de aparelhos ligados ao mesmo tempo.
2 - Não se sente perto de aparelhos por longos períodos.
3 - No quarto, remova os aparelhos desnecessários ou tire-os da tomada antes de dormir, principalmente os que têm transformador integrado.
4 - Não durma com a cabeça perto de uma fonte de energia elétrica ou de um aparelho (mantenha o despertador a cerca de um metro de sua cabeça, por exemplo).
5 - Não ponha sua cama junto a uma parede que tenha aparelhos do outro lado.
6 - Escolha um computador com tela de cristal líquido, que emite menos radiação e usa menos energia. (Fonte: Salve o Meio Ambiente – Reader’s Digest)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

[Curiosidades] Alfabeto Gestaltiano Millôr Fernandes

Esta composição gestaltiana levou anos, literalmente, para ser feita. Foi melhorando na medida em que o tempo – os anos, Deus meu! – foram passando. Publicada a primeira vez em 1958, na revista O Cruzeiro, foi reescrita para várias publicações. Não se consegue fazer esse tipo de coisa, numa sentada só. Tem que ser um pouco chinês.



O A é uma letra com sótão. Chove sempre um pouco sobre o à craseado. O B é um l que se apaixonou pelo 3. O b minúsculo é uma letra grávida. Ao C só lhe resta uma saída. O Ç cedilha, esse jamais tira a gravata. O D é um berimbau bíblico. O e minúsculo é uma letra esteatopigia (esteatopigia, ensino aos mais atrasadinhos, é uma pessoa que tem certa parte do corpo, que fica atrás e embaixo, muito feia). O E ri-se eternamente das outras letras. O F, com seu chapéu desabado sobre os olhos, é um gangster à espera de oportunidade. O f minúsculo é um poste antigo. A pontinha do G é que lhe dá esse ar desdenhoso. O g minúsculo é uma serpente de faquir. O H é uma letra duplex. A parte de cima é muda. Serve também como escada para as outras letras galgarem sentido. O h minúsculo é um dinossauro. O I maiúsculo guarda, em seu porte de letra, um pouco do número I romano. O i minúsculo é um bilboquê. O J, com seu gancho de pirata, rouba às vezes o lugar do g. O j minúsculo é uma foca brincando com sua bolinha. Vê-se nitidamente; o K é uma letra inacabada. Por enquanto só tem os andaimes. Parece que vão fazer um R. Junto com o k minúsculo o K maiúsculo treina passo-de-ganso. O L maiúsculo parece um l que extraíram com raiz e tudo. Mas o l minúsculo não consegue disfarçar que é um número (1) romano espionando o número arábico. O M maiúsculo é um gráfico de uma firma instável. O m minúsculo é uma cadeia de montanhas. O N é um M perneta. No n minúsculo pode-se jogar críquete com a bolinha do o. O O maiúsculo boceja largamente diante da chatice das outras letras. O o minúsculo é um buraquinho no alfabeto. O p é um d plantando bananeira. Ou o q, vindo de volta. O Q maiúsculo anda sempre com o laço do sapato solto. O q minúsculo é um p se olhando de costas ao espelho. O R ficou assim de tanto praticar halterofilismo. Sente-se que o s é um cifrão fracassado. O S maiúsculo é um cisne orgulhoso. Na balança do T se faz jusTiça. O U é a ferradura do alfabeto, protegendo o galope das idéias. O u minúsculo é um n com as patinhas pro ar. O V é uma ponta de lança. O W são vês siameses. O X é uma encruzilhada. O Y é a taça onde bebem as outras letras. Desapareceu do alfabeto porque se entregou covardemente, de braços pra cima. O Z é o caminho mais curto entre dois bares. O z minúsculo é um s cubista.
Para finalizar o ABC do Millor, nosso blog acrescenta ainda uma contribuição do Luis Fernando Veríssimo:
O ponto é uma vírgula sem rabo.

[Documentário] Iraque à venda – Os Lucros da Guerra – Robert Greenwald

 

A privatização descarada da guerra. “Iraq for Sale” é um documentário impressionante sobre como corporações como a Halliburton, ligada ao vice-presidente norte-americano Dick Cheney, estão lucrando de forma extremamente desonesta com a Guerra do Iraque. A terceirização de serviços péssimamente prestados e superfaturados não inclui apenas atividades acessórias… além de providenciar serviços de alimentação, escritório, lavanderia, transporte, etc, civis estiveram envolvidos nos interrogatórios e torturas dos prisioneiros de Abu Ghraib. O diretor Robert Greenwald, basea-se nas investigações do deputado Henry Waxman, que dirige uma Comissão de Investigação sobre o gasto público no Iraque, e nas declarações de inúmeras testemunhas que se sentiram decepcionadas com a falta de patriotismo das empresas para as quais trabalharam.